Há um exagerar de dor hoje,
A hora podia adiantar-se até ser dia, já.
Penso..talvez amanhã a dignidade de uma memória.
Se uma figura amada durante a vida
Nos diz mais que uma pessoa…
Nada é real!
Ferem os erros honestos sentidos.
O que resta é uma imagem distorcida
Do eu que escondi.
Os tesouros existem - Os caçadores não.
Sentimentos… inúteis neste século.
Reciclagem e combustão combinam.
Perfeição exterior e cegueira na alma.
O que vejo eu?
Nada a que valha a pena ceder.
Prefiro o peso do sentir-me, peso pesado.
Se já fui e já não sou, não importa.
Afinal posso ser desadequadamente imortal.
Não pertenço a época nenhuma,
Este cruel talento prende-me o peito.
Vida em ruínas, nervosas muralhas, muralhas,
Os sonhos são memórias de um mundo imaginário
Perduram em mim as virtudes do berço
A curiosidade é maldita
A inércia não é resposta…
Para uma coisa ter lugar tenho de vagar
Duas coisas em simultâneo nem para um gémeo.
Um circulo fechado, o eterno retorno,
Mais uma viagem, outro corpo.
domingo, 28 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
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