quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Satélite

Há uma intromissão constante à realidade,
Desde o sitio do berço ao lugar da vida.
Distancia-me o olhar desencontrado
Atrapalhado pela palavra perdida.
Caminho na direcção oposta à humanidade
Que me reproduz um inferno constante.
Não tenho razões para fugir-
Tenho um instinto mais forte
Que me impele a ser para além de mim.
Tenho uma vontade imensa de agarrar as coisas
Mas um Fado instintivo de virar costas ao desconhecido.
Não decido, firmo.
Sei o que quero.
Não chego lá com a minha ajuda.
Não tenho a coordenação
Não tenho a orientação
Tenho a vontade.
Falta a tua mão.
A tua, desconhecido.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011