sexta-feira, 13 de setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O copo cheio de veneno.

Quem somos nós?
como nos conhecemos?
As escolhas que fazemos são mutáveis e poluíveis?
Acredito que não há verdade, isso é mentira.
Ofende-me quem se define!
Desconheço quem saiba mais que eu sobre o sentido da vida.
Desconfio de quem se desdobra em conceitos rígidos.
Gosto da transformação e do movimento, isto é universo.
Quem é puro não se fixa a uma ideia, a um só pensamento que permanece sem ser testado.
O poder vem do desligamento do animal, o que nada cria, ou sente de literário.
Criar é o instinto. Transformar.
Não sinto ligação com o vazio!
O vazio é um erro, uma falha.
Até o vómito tem mais conteúdo, pois tem uma história.
A pressão do nada deixa-me ansiosa.
Aborrece-me e gera violência, combustão.
Imagine-se um caixote do lixo depositado na mente, com o fim de ser esvaziado diariamente.
Faz sentido. Não é falta de concentração.
É formatar implacável.
Não preciso lembrar das escolhas passadas.
Transbordo de falhas, sou cheia.
A sensibilidade às pequenas coisas - essas são as almas que quero junto a mim.
Quem usa sempre o mesmo perfume, é estéril na alma.

Uma engrenagem danificada à procura de um encaixe,
sem ser apenas um sonho.
Uma conexão.
Preciso e quero carrilar.