sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Satélite
Há uma intromissão constante à realidade,
Desde o sitio do berço ao lugar da vida.
Distancia-me o olhar desencontrado
Atrapalhado pela palavra perdida.
Caminho na direcção oposta à humanidade
Que me reproduz um inferno constante.
Não tenho razões para fugir-
Tenho um instinto mais forte
Que me impele a ser para além de mim.
Tenho uma vontade imensa de agarrar as coisas
Mas um Fado instintivo de virar costas ao desconhecido.
Não decido, firmo.
Sei o que quero.
Não chego lá com a minha ajuda.
Não tenho a coordenação
Não tenho a orientação
Tenho a vontade.
Falta a tua mão.
A tua, desconhecido.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ora bem...
antes de ir para a dimensão seguinte - sempre achei as histórias dos bonzinhos e dos mauzinhos muito redutoras. Eu sou tutti frutti!!!
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Crushing bite!
O batman nunca se lembrou de gritar muito alto na gruta, em câmara lenta.
Sentir o ar em ecos de beijos…com o esforço já me nascia uretra.
Sentir o ar em ecos de beijos…com o esforço já me nascia uretra.
This is a big problem!
Quando ele reparou que o livro que ela lia naquele jardim era riscado e desenhado com vigor, perguntou: «o que fazes?..» , ela olhou para ele como se fosse manhã e respondeu « tudo o que toco transformo e poluo».…o silêncio que se seguiu faz dele um cavalheiro despreocupado.
(pensou um livro já sublinhado vale por dois)...
Vidas extinguem-se - vidas evoluem!
Nós somos todos maus, varia apenas o grau de castração ao logo da vida.
Terrible decision!
«Wow she’s cool, dances really nice…does she have a boyfriend?»
« Oh no, she’s a celibate, gave up relationships a long time ago, like good old people. I suppose they can’t bare the trouble of loss and cheap talk.
Being all alone without question must be such an inspiration…»
A chegada do urso grande!
Encontrarás do outro lado o que reflectiste em mim, sem ser preciso ajudas de substâncias facilitadoras de distracção de humor.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
À sombra!
Não te surpreendas assim tanto por eu me ter escondido durante todo este tempo. Não sabias que conhecia o gordo do Balzac e o betinho Proust, pensavas que tudo se resumia ao zinco de lavar loiça, ai és pouco astuto e muito desatento.
Nunca fui modesta nem pacata.
Guardo em mim as forças da natureza, que exploro sem zelo.
Eu sou o entusiasmo vivo e em glória.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O exemplo vindo de um lugar estranho!
Somos um bicho que precisa desesperadamente dar amor, queremos fazê-lo como se disso dependesse a nossa sobrevivência e não importa a idade ou o passado - as crianças mais desprovidas de afecto, mais estranhas ao olhar meigo, sabem e querem contagiar-nos com doses absurdas de afecto, é uma condição ao seu bem estar.
Somos do amor!
Não se explica, precisa-se.
Somos do amor!
Não se explica, precisa-se.
sábado, 6 de agosto de 2011
Um nome
Claro que a minha vida seria mais simples e bela se eu tivesse mais amor próprio, mas de facto continuo a achar-me fraquinha, que não mereço grandes coisas porque podia ser melhor. Este constante exigir de mim cega-me do que me rodeia…estou mesmo a ficar autista.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Common people.
Há rapazes e raparigas que procuram sempre sósias dos namorados que ainda não esqueceram, é caricato observar como são todos parecidos fisicamente, é isso que move os ditos citados.
Ri-me com a fita.
Ri-me com a fita.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
O alívio do mundo ao ver a franja na Branca de Neve
Tenho instintos exímios, aquela lista que fiz enquanto estava sóbria vai ajudar-me. O que não prima pela excelência não me deve ser oferecido, é essa a condição. O alívio cedo se transforma em peso de vazio.
Honey, if I did't love myself...I'd probably change.
Imagino que há quem sinta inveja desta minha instabilidade e desespero face a fortes emoções, os que assentam talvez!
Preciso de um desmaquilhante!
Preciso de um desmaquilhante!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Aboriginal Proverb
'We are all visitors to this time, this place. We are just passing through. Our purpose here is to observe, to learn, to grow, to love... and then we return home.'
Imperatriz ou Papisa, no final é a Estrela!
Toda a merda que nos acontece tem um motivo para ter existido.
Gosto de pensar na merda de gente que se atravessa no meu caminho como fertilizante,
para outra coisa melhor!
Gosto de pensar na merda de gente que se atravessa no meu caminho como fertilizante,
para outra coisa melhor!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Existem coroas e tiaras.

Existem as princesas e as rainhas.
As aias não interessam.
As princesas são frágeis e submissas, interessadas nos ganhos.
As rainhas são persistentes, indiferentes ao menor.
Umas são felizes as outras não,
umas não fazem perguntas as outras questionam tudo.
Entre a lagoa e o mar difere o movimento e o tempero.
Neptuno tinha-os no sítios.
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Charles Bukowski - Friday Night
´I´ve never been lonely. I´ve been in a room -- I´ve felt suicidal. I´ve been depressed. I´ve felt awful -- awful beyond all -- but I never felt that one other person could enter that room and cure what was bothering me...or that any number of people could enter that room. In other words, loneliness is something I´ve never been bothered with because I´ve always had this terrible itch for solitude. It´s being at a party, or at a stadium full of people cheering for something, that I might feel loneliness. I´ll quote Ibsen, ´The strongest men are the most alone.´ I´ve never thought, ´Well, some beautiful blonde will come in here and give me a fuck-job, rub my balls, and I´ll feel good.´ No, that won´t help. You know the typical crowd, ´Wow, it´s Friday night, what are you going to do? Just sit there?´ Well, yeah. Because there´s nothing out there. It´s stupidity. Stupid people mingling with stupid people. Let them stupidify themselves. I´ve never been bothered with the need to rush out into the night. I hid in bars, because I didn´t want to hide in factories. That´s all. Sorry for all the millions, but I´ve never been lonely. I like myself. I´m the best form of entertainment I have. Let´s drink more wine!´
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Natureza!
A novidade tem o mesmo efeito espantoso no homem, que o compromisso e a segurança tem na mulher.
terça-feira, 28 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Camarnais got my pee!!
Tive um dia fantástico.
Foi o meu aniversário.
O amor incondicional dos amigos,
A imoralidade que corre nessas relações,
É baseado numa entrega instintiva sem regras.
Romantismo de um romance não concretizado,
Que trata o tema de modo cru e honesto!
Não consigo encontrar palavra que descreva
Mas é sentido como amor sincero
Sem redenção para estragar tudo
Não há contenção!
Há um dialogo sem resposta ou provocação,
Uma compreensão e encontro de aproximação!
Amizades de infância ou de meses
Não interessa!
Verdadeiramente gosto de não controlar o que consumo
Gosto de gostar sem pensar!
Os amigos são criadores de magia
E tornaram o meu dia mágico…
Sinto-me feliz e com energia para construir pontes.
Foi um dia bom comigo, e com os meus amigos,
De sangue ou não, são família.
Sem intelectualizações, comunguemos o amor entre nós.
ps: fazer xixi no mato é mesmo porreiro!!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Posições planetárias
É o balanço do ano, o fechar de contas, é uma emoção especial carregada de dor pela incompetência de ainda estar em situação de falência, sentimento de vida falhada.
Sol Gêmeos
Lua Capricórnio
Júpiter Touro
Saturno Leão
Urano Escorpião
Sol Gêmeos

Lua Capricórnio
Mercúrio Gêmeos
Vênus Gêmeos
Marte Leão
Júpiter Touro
Saturno Leão
Urano Escorpião
Netuno Sagitário
Plutão Libra
Nódulo Verd. Escorpião
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Ternura!
Hoje uma criança de 4 anos prometeu levar-me ao oceanário e mostrar-me os tubarões, e disse-me que eu não devia ter medo. Foi ai que eu senti que estava toda fodida. A nivel emocional, claro!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Stampa in bianco e nero...
Não sei o que se passou mas cansei-me das palavras.
Prefiro a imagem.
Cansei-me das pessoas ao vivo.
Sou uma reclusa abonada.
Não sei despertar…
Prefiro a imagem.
Cansei-me das pessoas ao vivo.
Sou uma reclusa abonada.
Não sei despertar…
sábado, 28 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Enquanto não vem o acordo ortográfico e para os desgraçados que lidam com as entranhas do bicho social.
Escrevo isto porque hoje preciso de falar sobre um assunto que não partilho, e porque hoje preciso de saber o que raio ando a fazer, e porque hoje senti que o mundo não tem réstia de justiça e bondade, e tive vontade de desistir, e isso deixou-me mesmo triste…
Nós somos desenrascados enquanto povo, mas pouco práticos, com uma crise à porta todas as desculpas servem para se abandonar os pilares da humanidade.
Custa-me saber que damos especial atenção às formigas e passamos ao lado dos elefantes.
Para mim um elefante pode ser o reduzido número de pessoas que existem condignamente no meu pais. Para outros será uma imperial mal tirada.
Quem trabalha na ajuda ao outro, e só recebe estímulos negativos, e estes são tempos de exaustão.
O desafio constante à boa disposição, e consequente capacidade de ajuda objectiva, exige equilíbrio entre o narcisismo, a auto estima e a (in) gratificação.
Estes caramelos já não estão à venda na banca, quem não os tem, dificilmente os arranja. Observo isto diariamente.
No emprego, não podemos virar as costas ao cansaço que advém da presente falta de interesse em investir.
Fomos nós que escolhemos.
Se dermos e não recebermos, numa relação de amizade ou de amor, a máquina avaria. Vai à falência. Morre.
Parece que o mesmo acontece à sociedade.
E não há férias ou baixas médicas que resolvam esta frustração de lutar em vão, contra um sistema viciado.
Ajuda sim, a audácia, a segurança e o domínio, a energia, e a atracção pela adrenalina da diferença e da mudança.
Mas, acima de tudo, a certeza do compromisso connosco, e isto significa que no meu espaço entra quem eu quero.
Não previne as irritabilidades, explosões, má disposições, dores de barriga, de cabeça ou musculares, quando se chega ao porto de abrigo (home). Mas diminui muito a sua frequência, podendo mesmo fazer desaparecer a maioria destas somatizações.
Especificando, sem queixas…
Onde e quando decidimos…os efeitos deste exercício do porque da escolha da profissão são insidiosos e ocultos muitas vezes. Mas acredito que se fomos por ai, é porque temos capacidade de levar com o impacto dos traumatismos encontrados e escondidos nos outros, assim como as transformações sociais.
Há um motivo para ainda seguir este caminho.
Desde que não resulte em isolamento físico e encontros frequentes com o sofá, pode dizer-se que estamos a ter bons resultados, fazemos a diferença.
Há quem ainda vire budista, tudo serve para continuar na batalha social!
Acredito nas leis e não tenho fé em nenhuma.
27.5.2011
Nós somos desenrascados enquanto povo, mas pouco práticos, com uma crise à porta todas as desculpas servem para se abandonar os pilares da humanidade.
Custa-me saber que damos especial atenção às formigas e passamos ao lado dos elefantes.
Para mim um elefante pode ser o reduzido número de pessoas que existem condignamente no meu pais. Para outros será uma imperial mal tirada.
Quem trabalha na ajuda ao outro, e só recebe estímulos negativos, e estes são tempos de exaustão.
O desafio constante à boa disposição, e consequente capacidade de ajuda objectiva, exige equilíbrio entre o narcisismo, a auto estima e a (in) gratificação.
Estes caramelos já não estão à venda na banca, quem não os tem, dificilmente os arranja. Observo isto diariamente.
No emprego, não podemos virar as costas ao cansaço que advém da presente falta de interesse em investir.
Fomos nós que escolhemos.
Se dermos e não recebermos, numa relação de amizade ou de amor, a máquina avaria. Vai à falência. Morre.
Parece que o mesmo acontece à sociedade.
E não há férias ou baixas médicas que resolvam esta frustração de lutar em vão, contra um sistema viciado.
Ajuda sim, a audácia, a segurança e o domínio, a energia, e a atracção pela adrenalina da diferença e da mudança.
Mas, acima de tudo, a certeza do compromisso connosco, e isto significa que no meu espaço entra quem eu quero.
Não previne as irritabilidades, explosões, má disposições, dores de barriga, de cabeça ou musculares, quando se chega ao porto de abrigo (home). Mas diminui muito a sua frequência, podendo mesmo fazer desaparecer a maioria destas somatizações.
Especificando, sem queixas…
Onde e quando decidimos…os efeitos deste exercício do porque da escolha da profissão são insidiosos e ocultos muitas vezes. Mas acredito que se fomos por ai, é porque temos capacidade de levar com o impacto dos traumatismos encontrados e escondidos nos outros, assim como as transformações sociais.
Há um motivo para ainda seguir este caminho.
Desde que não resulte em isolamento físico e encontros frequentes com o sofá, pode dizer-se que estamos a ter bons resultados, fazemos a diferença.
Há quem ainda vire budista, tudo serve para continuar na batalha social!
Acredito nas leis e não tenho fé em nenhuma.
27.5.2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Eu estou a reflectir sobre este texto há bastante tempo!!!
Citação:
Se há ciúme, não há amor
O ciúme é uma parte secundária do sexo. Sempre que você tem um desejo sexual em sua mente, uma manifestação sexual em seu ser, ou se sente sexualmente atraído por alguém, o ciúme entra em cena porque você não está amando. Se você ama, o ciúme não aparece.
Tente entender a coisa toda. Sempre que você está ligado sexualmente, fica com medo, pois, na verdade, o sexo não é um relacionamento, e, sim, uma exploração, uma utilização.
Se você está apegado a uma mulher ou a um homem sexualmente, fica sempre com medo de que essa pessoa possa ir embora com outra. Não há um relacionamento real. É apenas uma exploração mútua. Vocês estão explorando um ao outro, mas não amam, e vocês sabem disso, por isso têm medo.
Esse medo torna-se ciúme, e você começa a não permitir certas coisas. Começa a vigiar. Toma todas as medidas de segurança para que o homem não possa olhar para outra mulher. Só o olhar já é um sinal de perigo. O homem não deve falar com outra mulher, pois falar... E você sente medo de que ele possa ir embora.
Então, você fecha todos os caminhos, todas as possibilidades de o homem ir com outra mulher, ou de a mulher ir com outro homem. Você fecha todos os caminhos, todas as portas. Mas aí surge um problema. Quando todas as portas são fechadas, o homem torna-se morto, a mulher torna-se morta, ambos tornam- se prisioneiros, escravos, e não se pode amar algo morto. Você não pode amar alguém que não é livre, pois o amor só é belo quando é dado livremente, voluntariamente, quando não é tomado, pedido, forçado.
Tente entender a coisa toda. Sempre que você está ligado sexualmente, fica com medo, pois, na verdade, o sexo não é um relacionamento, e, sim, uma exploração, uma utilização.
Se você está apegado a uma mulher ou a um homem sexualmente, fica sempre com medo de que essa pessoa possa ir embora com outra. Não há um relacionamento real. É apenas uma exploração mútua. Vocês estão explorando um ao outro, mas não amam, e vocês sabem disso, por isso têm medo.
Esse medo torna-se ciúme, e você começa a não permitir certas coisas. Começa a vigiar. Toma todas as medidas de segurança para que o homem não possa olhar para outra mulher. Só o olhar já é um sinal de perigo. O homem não deve falar com outra mulher, pois falar... E você sente medo de que ele possa ir embora.
Então, você fecha todos os caminhos, todas as possibilidades de o homem ir com outra mulher, ou de a mulher ir com outro homem. Você fecha todos os caminhos, todas as portas. Mas aí surge um problema. Quando todas as portas são fechadas, o homem torna-se morto, a mulher torna-se morta, ambos tornam- se prisioneiros, escravos, e não se pode amar algo morto. Você não pode amar alguém que não é livre, pois o amor só é belo quando é dado livremente, voluntariamente, quando não é tomado, pedido, forçado.
Osho, em "Roots and Wings"
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Sapatos rotos de tanto andar ou pobreza?
Eu não sou uma máquina.
Acredito que as pessoas têm que gostar umas das outras naturalmente, sem grandes esforços ou simpatias.
Parece que actualmente tudo tem de seguir uma regra, para que aconteça o sair de casca.
Não!
Falando do que menos entendo,
As relações entre pessoas.
As pessoas que se deixam encantar por um portfolio como decisivo de enamoramento, são pouco
intelectuais, perspectivam o imediato por se julgarem incapazes de passar as provas além desse momento
inicial.
É coisa de estima pouquinha.
Ninguém fica ao nosso lado por sermos bonitos, e com fica, quero dizer para além de uma estação
meteorológica.
Ficam porque são presos ao que recebem, faça bem ou faça mal, é uma escravatura cega sem imposição.
Este estado pessoal e intimo considera o pior no outro conveniente e comovente, aquilo que a massa crítica,
como detalhes horrendos, captam a atenção dos que a nós se prendem.
Desabrocha um afecto sem luta.
Este processo é indomável.
Alheio ao rímel e acessórios de moda, riquezas ou conveniências, distâncias ou estados.
O que mais gosto nos seres aparentemente perfeitos, são os defeitos graves que encobrem, lembram
estátuas de imponentes portões que escondem a cauda bifurcada entre pernas.
As modernas teorias que argumentam pelo controlo de estados e emoções, pressionam-me pouco.
É suposto sermos frios no coração.
Isto é ser-se completo ou crescido? Não quero.
Contrai as emoções e vais explodir em fugas, um dia tombas do precipício.
Perder alguém, a presença de alguém de quem gostamos é tão comum. É visceral, toca-me profundamente
nas entranhas.
Reclamo sempre com adultos que não agem como crianças.
Tudo o que os miúdos pequenos não querem dominar, o que chamo de oureza (precioso) da alma, é o que
devemos preservar…o amor sem regras, a raiva espontânea, o (des) interesse, o ódio gritante do minuto, o
ciúme, a birra, o riso fácil, o choro fácil, a curiosidade, a entrega, a simplicidade, a surpresa….tudo o que a
caixa de Pandora trás para nos gozarmos por dentro, esse é o sopro da vida.
O entendimento da vida é pessoal e intransmissível, mas as filosofias de negação do imperfeito, essa
supremacia cega, não me interessa.
No meu coração reina uma anarquia.
Ou será uma ditadura…
Ele faz o que quer, anda por ai…
Tenho uma vida sossegada, sem amor digo carnal, porque ele quer assim, a culpa deste trajecto
descomprometido, sem traumas ou desconcertos de maior foi escolha dele…dignifica o pouco, em ondas
sanguinárias problemáticas mas repentinas, de desgaste agudo mas de curta duração. Retrai-se sem
amarguras excessivas e balança na rede.
Ninguém escapa ao cheiro da energia pura.
E eu não quero fugir.
Acredito que as pessoas têm que gostar umas das outras naturalmente, sem grandes esforços ou simpatias.
Parece que actualmente tudo tem de seguir uma regra, para que aconteça o sair de casca.
Não!
Falando do que menos entendo,
As relações entre pessoas.
As pessoas que se deixam encantar por um portfolio como decisivo de enamoramento, são pouco
intelectuais, perspectivam o imediato por se julgarem incapazes de passar as provas além desse momento
inicial.
É coisa de estima pouquinha.
Ninguém fica ao nosso lado por sermos bonitos, e com fica, quero dizer para além de uma estação
meteorológica.
Ficam porque são presos ao que recebem, faça bem ou faça mal, é uma escravatura cega sem imposição.
Este estado pessoal e intimo considera o pior no outro conveniente e comovente, aquilo que a massa crítica,
como detalhes horrendos, captam a atenção dos que a nós se prendem.
Desabrocha um afecto sem luta.
Este processo é indomável.
Alheio ao rímel e acessórios de moda, riquezas ou conveniências, distâncias ou estados.
O que mais gosto nos seres aparentemente perfeitos, são os defeitos graves que encobrem, lembram
estátuas de imponentes portões que escondem a cauda bifurcada entre pernas.
As modernas teorias que argumentam pelo controlo de estados e emoções, pressionam-me pouco.
É suposto sermos frios no coração.
Isto é ser-se completo ou crescido? Não quero.
Contrai as emoções e vais explodir em fugas, um dia tombas do precipício.
Perder alguém, a presença de alguém de quem gostamos é tão comum. É visceral, toca-me profundamente
nas entranhas.
Reclamo sempre com adultos que não agem como crianças.
Tudo o que os miúdos pequenos não querem dominar, o que chamo de oureza (precioso) da alma, é o que
devemos preservar…o amor sem regras, a raiva espontânea, o (des) interesse, o ódio gritante do minuto, o
ciúme, a birra, o riso fácil, o choro fácil, a curiosidade, a entrega, a simplicidade, a surpresa….tudo o que a
caixa de Pandora trás para nos gozarmos por dentro, esse é o sopro da vida.
O entendimento da vida é pessoal e intransmissível, mas as filosofias de negação do imperfeito, essa
supremacia cega, não me interessa.
No meu coração reina uma anarquia.
Ou será uma ditadura…
Ele faz o que quer, anda por ai…
Tenho uma vida sossegada, sem amor digo carnal, porque ele quer assim, a culpa deste trajecto
descomprometido, sem traumas ou desconcertos de maior foi escolha dele…dignifica o pouco, em ondas
sanguinárias problemáticas mas repentinas, de desgaste agudo mas de curta duração. Retrai-se sem
amarguras excessivas e balança na rede.
Ninguém escapa ao cheiro da energia pura.
E eu não quero fugir.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
http://www.youtube.com/watch?v=32udqal_lyQ
...a pastilha desfaz-se na boca
dado o excesso de sal…
Existem músicas marcantes
que relembram períodos de vida
que escapam à amnésia...
Este conhecido nó na garganta,
sentido já em vidas passadas,
sabe ao mesmo fel amargo de sempre.
Sabemos sempre qual a verdade que nos rodeia,
sempre,
mas escolhemos o mundo da fantasia,
o mundo do humor jovial,
perigoso e rebelde. Feliz.
Quando a realidade te acerta,
cais,
tiras a capa e és de osso e de carne..
humano macambúzio.
Somos muito feios, então.
DEIXO QUE ME PRENDAM A ESSE LUGAR?
A coincidência é obra de Satanás, eu sei,
Mas ele conhece a alegria,
E eu,
Não tenho vocação para ser triste.
4.2.2011
dado o excesso de sal…
Existem músicas marcantes
que relembram períodos de vida
que escapam à amnésia...
Este conhecido nó na garganta,
sentido já em vidas passadas,
sabe ao mesmo fel amargo de sempre.
Sabemos sempre qual a verdade que nos rodeia,
sempre,
mas escolhemos o mundo da fantasia,
o mundo do humor jovial,
perigoso e rebelde. Feliz.
Quando a realidade te acerta,
cais,
tiras a capa e és de osso e de carne..
humano macambúzio.
Somos muito feios, então.
DEIXO QUE ME PRENDAM A ESSE LUGAR?
A coincidência é obra de Satanás, eu sei,
Mas ele conhece a alegria,
E eu,
Não tenho vocação para ser triste.
4.2.2011
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